Eufonia piegas

Os cabelos negros lhe caem sobre os olhos com uma nuvem negra, o corpo quente, ao suor de uma noite eufórica, no ardo frenesi do ouvir, do tocar, a guitarra batendo a cintura, sob os habilidosos dedos de um louco, que a muitos faz aos olhos abrolhar lágrimas frouxas sem escárnio ou desdém.

Faz soar a guitarra, que lampeja as luzes coloridas de um palco, onde milhares, milhares de semelhantes o vêem, admirados e perplexos diante da bela grandeza daquela melodia, que aos ouvidos de tais os fazem chegar ao ápice de suas emoções, locupletados de prazer.

Ao bater das cabeças, aos gritos de êxtase, e o extremo psicodélico que assombra os olhares fervorosos, fitando os ídolos de toda uma massa, a labareda dos corações acesos, pulsante, como todo os corpo.

A guitarra, oh diva subalterna que acompanha a voz grave e rasgada de um outro individuo louco, loucura, que se espalha pelo local, onde as pernas já moribundas por uma pausa, batem o chão levianamente com tal força desnecessária e repetitiva.

O publico que parecem evolver suas mentes sob as mãos simbólicas e excêntricas do vocalista,

1 comentários:

Jeh Pagliai disse...

Que texto lindooo!
Ahhh, um show da nossa banda favorita, é mesmo demais! Rs

Beijinhos

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